O futuro da União Europeia encontra-se, presentemente, num impasse. Apesar do brocardo latino eppure si muove ainda fazer jus à realidade da integração — a União Europeia ainda continua, apesar dos múltiplos desafios que enfrenta e de um aparente negrume que paira sobre a sua cabeça, a “mover-se” enquanto comunidade política e jurídica — coloca-se em causa a velocidade a que a mesma ocorre. Mais concretamente, o problema situa-se em dois planos. Primeiro, no ritmo a que deve a integração avançar nos próximos tempos. Segundo, deve dar-se autonomia aos Estados Membros para, individualmente ou em grupo, prosseguirem e adoptarem o grau de integração que considerem mais apropriado para si mesmos. Isto dentro de um quadro normativo geral de princípios e regras comuns.